Liberdade: uma palavra que define muito os caminhos que Sandra Barreiro trilha e escolhe percorrer.

Assim como no ano de 2010, onde a artista visual marcou sua entrada no mundo do tridimensional através de esculturas em argila — que mais tarde foram aperfeiçoadas
e transformadas em obras feitas de um material próprio, concebido pela mesma e que a levou a expor no Brasil e no exterior —, Sandra busca em seu novo olhar o caminho da inovação.

Sua habitual inquietação criativa procura sempre sair do lugar comum, desfrutar ainda mais desta liberdade para se expressar através de formas que nos ativem memórias afetivas e que ressignifiquem momentos.

O amor da artista pelos temas que remetem à nossa terra, ao nosso chão, ao lugar de onde viemos — ou ao lugar que sentimos pertencer — é retratado nestas coleções.
Consideramos que nossa terra é parte essencial do que somos (ou uma coisa só).
Daí vem a escolha por materiais e representações simples, presentes da natureza e presentes na natureza, que frequentemente nos agracia com as mais belas rochas; conchas; galhos e infinitas cores e formas.

ÓKÁ é uma retribuição singela em forma de objetos a toda essa beleza natural, que na verdade é a fonte que nos inspira.
O resultado são peças refinadas, únicas e singulares. É uma nova maneira de se expressar, assinado por Sandra Barreiro.
A artista tem toda uma vida dedicada a criação de técnicas e peças com o intuito de causar encantamento em quem vê.

ÓKÁ vem do termo 'oca' ou 'oka' dos povos originários do Brasil. A palavra é usada em
geral para referir-se a uma grande construção, que serve de moradia ou ponto de encontro. Local de união, de proteção, onde todos se integram. Em tupi-guarani significa "cobrir". O nome ÓKÁ é uma homenagem e ao mesmo tempo um desejo de que toda casa tenha também este espírito.